quinta-feira, julho 27, 2006

Vazio - Dia 4

Que adolescente...
Que coisa mais infantil...
Mas eu fiz...
Dei um beijo na foto dele...

Ahh a SAUDADE....

Mas os dias já parecem estar no automático.
A casa vazia está silenciosa.
O meu shampoo reclamou um pouco do sumiço do shampoo dele.
As flores perguntam por onde anda o rapaz que as comprou.
Já os travesseiros preferem não tocar no assunto senão podem ser encharcados de lágrimas.

Os telefonemas me deixaram mais saltitante ainda. Acho que com o passar dos dias a SAUDADE precisa ser berrada por telefone e fizemos isso várias vezes.
Ainda bem que existe a telefonia celular.
Um viva para a tecnologia.

Eu tenho me ocupado muito. Muito mesmo. Estou até fazendo freela, mas isso é mais para melhorar a situação financeira. O bônus é o tempo que eu não penso no vazio que dá ficar pela metade.
Ele longe e eu também.
Será que dá para fazer um desenho de uma pessoa pela metade estando ela inteira???

Mais um dia se passou, faltam menos do que antes, mas faltam... ohhhhhhh se faltam.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

...quase...

Estranho estar cercado de pessoas, e se sentir sozinho ...
Estranho olhar para o céu, e tudo estar lá, as estrelas brilhando, a lua citilando, a noite chamando, e mesmo assim algo estar faltando.
É estranho tudo parecer bem, uma felicidade por um trabalho que adoro fazer, por estar com pessoas amigas, por conseguir bater um bom papo, ter um tempo para a cervejinha ao longo do dia, observar os carros sendo desmontados, arrumados.
Ver motos disputando posições, carros saltando lombadas, falar com os pilotos amigos, entender mais sobre o que mais gosto de entender.
É um se sentir completo incompleto, é ter uma certeza que este é o lugar, mas se sentir incerto – e mesmo assim conseguir ter coerência no que estou dizendo. É uma incoerência, coerente.
Não sei se me faço entender, mas é como beber água e continuar com sede, comer e continuar com fome, se cobrir, mas o frio permanecer. É estar tudo ali - ... ou quase ..
E é esse quase que faz toda a diferença, é esse o quase que me falta, é esse o quase que faz com que o tudo não seja tudo, que aquelas estrelas a que me referi não tenham todo o seu brilho – ou que pelo menos a mim não pareçam estar assim mais tão brilhantes -. É esse o quase que faz com o céu , a noite, e a lua fiquem menos convidativos. É esse quase, .. é esse quase.
E o que fazer com que esse quase não seja mais tão quase ? Eu sei exatamente qual o remédio, qual a solução. E, é uma só - Ela. Ela é quem faz, quando longe, que o tudo fique incompleto. É o que, quando distante, faz com que até a comida fique sem sal. E só com ela, só com ela é que as estrelas vão voltar a ter aquele brilho que conheço tão bem, visto da janela da minha varanda, mas só quando estou com ela. E é ela que falta para fazer com que a vida seja musicada, é ela que falta para fazer com que as minhas noites e meus dias sejam mais completos, mais inteiros, mais felizes. É ela, e só ela, quem pode fazer com que um aperto desamarre o meu coração, um manto descubra o sol, é só ela, é só ela, quem pode fazer com que o quase, não seja mais quase, que o tudo se complete, e é pela ausência dela que percebo o porque mesmo cercado de gente, a solidão vem bater a porta, ... não há como se sentir inteiro, se você está sem sua metade. É ela que falta, e que falta me faz. É ela, minha metade.
Mas, que delícia será voltar, que delícia será para ela voltar a olhar, que delícia será sua boca beijar, seu corpo abraçar, sua voz escutar. Pois sim, “há menos peixinhos a nadar no mar, que beijinhos que darei na sua boca”

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Anonymous Anónimo said...

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