Vazio - Dia 4
Que adolescente...
Que coisa mais infantil...
Mas eu fiz...
Dei um beijo na foto dele...
Ahh a SAUDADE....
Mas os dias já parecem estar no automático.
A casa vazia está silenciosa.
O meu shampoo reclamou um pouco do sumiço do shampoo dele.
As flores perguntam por onde anda o rapaz que as comprou.
Já os travesseiros preferem não tocar no assunto senão podem ser encharcados de lágrimas.
Os telefonemas me deixaram mais saltitante ainda. Acho que com o passar dos dias a SAUDADE precisa ser berrada por telefone e fizemos isso várias vezes.
Ainda bem que existe a telefonia celular.
Um viva para a tecnologia.
Eu tenho me ocupado muito. Muito mesmo. Estou até fazendo freela, mas isso é mais para melhorar a situação financeira. O bônus é o tempo que eu não penso no vazio que dá ficar pela metade.
Ele longe e eu também.
Será que dá para fazer um desenho de uma pessoa pela metade estando ela inteira???
Mais um dia se passou, faltam menos do que antes, mas faltam... ohhhhhhh se faltam.
Que coisa mais infantil...
Mas eu fiz...
Dei um beijo na foto dele...
Ahh a SAUDADE....
Mas os dias já parecem estar no automático.
A casa vazia está silenciosa.
O meu shampoo reclamou um pouco do sumiço do shampoo dele.
As flores perguntam por onde anda o rapaz que as comprou.
Já os travesseiros preferem não tocar no assunto senão podem ser encharcados de lágrimas.
Os telefonemas me deixaram mais saltitante ainda. Acho que com o passar dos dias a SAUDADE precisa ser berrada por telefone e fizemos isso várias vezes.
Ainda bem que existe a telefonia celular.
Um viva para a tecnologia.
Eu tenho me ocupado muito. Muito mesmo. Estou até fazendo freela, mas isso é mais para melhorar a situação financeira. O bônus é o tempo que eu não penso no vazio que dá ficar pela metade.
Ele longe e eu também.
Será que dá para fazer um desenho de uma pessoa pela metade estando ela inteira???
Mais um dia se passou, faltam menos do que antes, mas faltam... ohhhhhhh se faltam.
4 Comments:
...quase...
Estranho estar cercado de pessoas, e se sentir sozinho ...
Estranho olhar para o céu, e tudo estar lá, as estrelas brilhando, a lua citilando, a noite chamando, e mesmo assim algo estar faltando.
É estranho tudo parecer bem, uma felicidade por um trabalho que adoro fazer, por estar com pessoas amigas, por conseguir bater um bom papo, ter um tempo para a cervejinha ao longo do dia, observar os carros sendo desmontados, arrumados.
Ver motos disputando posições, carros saltando lombadas, falar com os pilotos amigos, entender mais sobre o que mais gosto de entender.
É um se sentir completo incompleto, é ter uma certeza que este é o lugar, mas se sentir incerto – e mesmo assim conseguir ter coerência no que estou dizendo. É uma incoerência, coerente.
Não sei se me faço entender, mas é como beber água e continuar com sede, comer e continuar com fome, se cobrir, mas o frio permanecer. É estar tudo ali - ... ou quase ..
E é esse quase que faz toda a diferença, é esse o quase que me falta, é esse o quase que faz com que o tudo não seja tudo, que aquelas estrelas a que me referi não tenham todo o seu brilho – ou que pelo menos a mim não pareçam estar assim mais tão brilhantes -. É esse o quase que faz com o céu , a noite, e a lua fiquem menos convidativos. É esse quase, .. é esse quase.
E o que fazer com que esse quase não seja mais tão quase ? Eu sei exatamente qual o remédio, qual a solução. E, é uma só - Ela. Ela é quem faz, quando longe, que o tudo fique incompleto. É o que, quando distante, faz com que até a comida fique sem sal. E só com ela, só com ela é que as estrelas vão voltar a ter aquele brilho que conheço tão bem, visto da janela da minha varanda, mas só quando estou com ela. E é ela que falta para fazer com que a vida seja musicada, é ela que falta para fazer com que as minhas noites e meus dias sejam mais completos, mais inteiros, mais felizes. É ela, e só ela, quem pode fazer com que um aperto desamarre o meu coração, um manto descubra o sol, é só ela, é só ela, quem pode fazer com que o quase, não seja mais quase, que o tudo se complete, e é pela ausência dela que percebo o porque mesmo cercado de gente, a solidão vem bater a porta, ... não há como se sentir inteiro, se você está sem sua metade. É ela que falta, e que falta me faz. É ela, minha metade.
Mas, que delícia será voltar, que delícia será para ela voltar a olhar, que delícia será sua boca beijar, seu corpo abraçar, sua voz escutar. Pois sim, “há menos peixinhos a nadar no mar, que beijinhos que darei na sua boca”
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