Não sirvo de exemplo!

Talvez eu não seja exemplo para nada.

Eu vivo dando exemplos do que me aconteceu e juro que deu certo. Mas quem garante que foi o melhor mesmo? Que eu não fui um caso isolado? Quem garante que eu dei certo???

Aquelas verdades universais que eu tinha certeza absoluta que poderiam ser aplicadas em qualquer situação, pelo visto, são furadas.

Sou prática... mas não posso esquecer o fator humana em cada situação. As pessoas são e devem ser diferentes. O que funciona com um pode não funcionar com outro.
Eu preciso lidar com o fato de que sou um caso específico e único.

Mas o que posso fazer então?

Hoje só vejo o SILÊNCIO como boa saída. Quem se cala não diz besteira, não se expõe, como bem diria o meu pai. Que, coitado, pelo visto também não pode ser usado como referência.

Talvez no silêncio, fugindo dessas opiniões tão fortes da minha natural personalidade, eu possa ouvir, sentir, aprender e reavaliar os conceitos.
Só para entendê-los.
Até porque, nem eles, conceitos novos, podem servir como base para nada.

SÃO APENAS VERDADES DE UM MERO CASO ISOLADO.