sexta-feira, dezembro 09, 2005

Em mais um momento de silêncio

Chega a ser engraçado olhar para trás e ver tudo que fiz para chegar até aqui. E quando falo em passado, não estou me referindo à anos atrás, falo de dias, meses talvez.
À cada dia, muda o ritmo da vida, as perspectivas, as preocupações. Um pouco óbvio, já que vivemos aprendendo, ou deveríamos viver aprendendo com cada instante novo de nossas vidas.
Hoje quero falar do ritmo.
Já vivi sem vida, praticamente. Pelo menos por uma ano e meio, acordei 6:30 da matina e voltei pra casa às 23hs, era o começo da vida profissional e o fim da faculdade. Depois de um tempo de calmaria, também chamado de desemprego, voltei a acelerar tudo e fiquei com dois empregos. Mas a história parece se repetir e novamente veio a calmaria. Quando voltei a trabalhar, tive altos e baixos, dias de muito trabalho e dias de muito pouco trabalho, mas no fim, quando estava acordando 3 horas da madrugada para estar na Band 4 da matina e fazer o papel de "Mulher do Tempo", sair de lá às 9hs e voltar para lá às17hs para escrever textos até às 22hs, fiquei cansada de novo.
Acho que dá para perceber um "pattern", um padrão. Quando eu perceber que estou trabalhando demais, vou apertar mais ainda os cintos porque logo à frente deve estar a calmaria.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Poxa Marina, se quiser fazer uns bicos na TV OAB me avisa, ok!
beijos ! Te adoro ! Lú Lajus

9:10 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Oi Marina,

Acompanhei seu trabalho na época da AllTV. Jornalista como você. Bem, entendo as questões que você coloca sobre as dinâmicas da vida.

As coisas que acontecem na vida da gente parece que obedecem a um calendário estranho, onde tanto os bons quanto os maus momentos vêm todos de uma única vez, potencializando tanto alegrias quanto tristezas. É uma pena, pois muitas vezes coisas para as quais lutamos tanto tempo para que aconteçam chegam num momento tão tumultuado que perdem muito do sabor da conquista, aquela alegria fugaz de quando atingimos algo tão desejado por tanto tempo.

Por outro lado, os momentos de baixa chegam em meio a uma torrente de sentimentos que desnorteiam, entorpecem os sentidos e fazem com que, muitas vezes, apareça uma sensação de indefinição completa. (Um panorama de terror, pelo menos para mim que sou capricorniano...)

Enfim, espero um dia entender esta natureza cíclica da vida...

Abraços,

Adriano Garcia

7:07 da tarde  

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